O Negrinho do Pastoreio

Certa  vez  um negrinho  era escravizado por um  homem  muito mau, ele lavava os cavalos e os pentiava.

Certo  dia o homem apostou muito dinheiro em uma corrida de cavalos e falou:

- Negrinho se você não ganhar eu vou te castigar!

O negrinho começou na frente mas quando estava quase acabando a corrida, apareceu uma cobra no caminho que o fez perder.

O fazendeiro e seu filho jogaram sal no machucado do negrinnho e deixaram seu corpo em cima de um formigueiro.

No dia seguinte, quando eles voltaram, o corpo não estava no lugar pois ele estava junto com Nossa Senhora Aparecida no céu e em cima de seu cavalo.

(Guilherme Natan Martins Duarte, 11 anos - 5º ano)

Lenda da chuva*

Era uma vez um garotinho que ao sair de sua escola muito enfurecido não foi diretamente para casa mas sim para um terreno baldio.

Ele estava muito bravo porque não queria ir para escola mas sua mãe o obrigou. Ele tinha ouvido comentários na escola que um cacique de uma tribo tinha invetado uma dança da chuva. O que acontecia ele não sabia, pois ouviu apenas comentários, e como as palavras que tinha que dizer na dança ele não sabia, então as inventou:

"Chuva, chuva, chuvisquinho

Na minha calça tem furinho

Chuva, chuva, chuvarada

A minha calça ta furada"

Assim que terminou de dizer essas palavras demorou um pouquinho mas logo se abriu uma nuvem negra em sua cabeça e o garoto desapareceu, e começou realmente a chover.

Um garoto que passava por ali falou que viu tudo o que aconteceu, mas com o passar do tempo virou mito, lenda.

(Stephany Gabriele Silva Madeira, 9 anos - 4º ano A)

*lenda não-oficial. texto criado pelo 4º ano A

O filho do trovão

Um jovem chamado Diogo Alvares Correia adorava aventuras e um dia embarcou às Índias mas foi parar no Brasil, e quando la chegou resolveu atirar para cima com sua espingarda e os índios vendo aquela fumaça no céu, o chamaram de filho do trovão.
Lá ele conheceu uma índia chamada Paraguaçu e eles foram se conhecendo até que ele foi pedir ao cacique sua filha em casamento. E cacique falou:

 - Vista uma roupa como a nossa e dai você poderá se casar com minha filha Paraguaçu. 

Passaram 5 meses até que chegou o casamento. A noiva estava vindo, e então Diogo estava ficando com medo e resolveu casar-se de uma vez, e casaram. Toda a tribo foi ao casamento e se divertiram muito, e Diogo e Paraguaçu viveram felizes para sempre!

(Camila Novais, 8 anos e Gabrielly Vitoria, 9 anos
- 4º ano B)

Iara

A Iara é uma sereia muito bonita que com seu canto encanta pescadores e os leva ao fundo do mar .
Dizem que ela quer alguém para se casar, mas quando os leva ao fundo do mar eles morrem afogados.

(Luana Rossi Rocetim, 10 anos - 5º ano)

Pisadeira

Diz a lenda da Pisadeira que ela é uma assombração que vive nos telhados.
Ela fica pisando em cima das crianças que comem demais antes da hora de dormir.
Quando a mãe da criança chega no quarto a Pisadeira vai embora.

(Luana Rossi Rocetim, 10 anos - 5º ano)

Primeiro post

Benvindos ao blog "Conversa de Lobisomem"!
Aqui os educandos das turmas de 4º e 5º do Centro Social Marista Marcelino Champagnat escreverão posts semanais sobre várias histórias do folclore brasileiro e também histórias que foram vivenciadas em nossa comunidade, na cidade de Cascavel - PR.

Se você gosta de contos folclóricos, daqueles que ninguém sabe se é mesmo verdade ou não, então temos certeza de que aqui é o lugar certo pra você!

Denise Farias - Bibliotecária